Esse romance nos leva ao extremo de vários sentimentos ao
descrever: Heathcliff o maior cretino da história da literatura (pelo menos pra
mim); Nelly a governanta/baba mais condescendente até hoje; Catherine Earnshaw a
mulher com o dedo mais podre e o pé mais frio dos romances clássicos, entre
outros. A narrativa é cansativa e por vezes confusa, é difícil manter a
atenção, e mais difícil ainda concluir a leitura (em diversas vezes fui tentada
a jogar o livro pela janela do ônibus, só não o fiz por que é emprestado).
Se o objetivo é ler um romance transcendente, muita coisa se perde com a diferença de
épocas (o que chocava há 100 anos, hoje não faz mais nem cócegas em nossa consciência),
e talvez com a diferença de sensibilidade (sim, eu sou insensível, e daí?). Mas
mesmo assim é a oportunidade de conhecer uma época da sociedade que hoje não
mais existe e de conhecer personagens que décadas atrás eram ícones
de sua cultura.
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