LIBERDADE, essa é a sensação que tive com este livro, não tem outra palavra! Ícone da geração beat (termo usado tanto para descrever um grupo de artistas estadunidenses, principalmente escritores e poetas, que se tornaram conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram). Jack Kerouac influenciou muitos jovens dos anos 60, que colocavam a mochila nas costas e o pé na estrada (espero fazer o mesmo, novamente, num dia não muito distante rsrsrs).
O livro foi escrito em prosa espontânea, de forma contínua num rolo, e rejeitada por inúmeras editoras e publicada, em 1957, após alterações exigidas por editores, e a contragosto do autor. Bem, a história do livro é autobiográfica e conta a história das viagens, pelos Estados Unidos e México, feitas pelo autor e seu amigo Neal Cassady, Sal Paradise e Dean Moriarty, respectivamente.
Difícil decidir qual o foco que devo dar para o texto, os personagens mais loucos e divertidos que já conheci (lembrando que TODOS os personagens são inspirados em pessoas reais) e na história das viagens.
Toda a história é regada a muito álcool, durante a lei seca nos EUA, benzedrina e garotas, e como trilha sonora o bom e velho jazz, tudo isso envolto em liberdade. O livro tem um ritmo acelerado, frenético, e se você não está acostumado, pode ser um pouco atordoante.
Em 2012 o livro virou filme, sob direção de Walter Sales (ainda não consegui assistir =/), com a Kristen Stewart (conhecida pela Saga Crepúsculo, mas que tem uma ótima atuação em “The Runaways”). E em 2003, o escritor Dodô Azevedo e a fotógrafa Luiza Leite refizeram a rota percorrida por Kerouac, que acabou gerando um livro (quem sabe não aparece uma resenha por aqui? Rsrsrs) chamado Fé na Estrada.
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