Primeiro volume de uma das sagas mais famosas, importantes e
longas – 14 livros, cada um mais grosso que o outro – O Olho do Mundo do já
falecido Robert Jordan, trás uma grande estória, com uma boa base “mitológica”
e personagens interessantes, divertidos e em muitos aspectos, misteriosos.
Rand, Perry e Mat são três jovens de Dois Rios, uma aldeia
distante das agitações do reino de Andor, que nem imaginam no que vão se meter
quando uma misteriosa Aes Sedai chega a sua vila. Pois bem, a minha intenção
não é te encher de spoilers caro leitor – tragédias acontecem por causa de
spoilers, por isso de agora em diante só liberarei detalhes de sagas e séries
em volumes mais avançados e tals – mas o fato é que apesar de o ritmo da
estória ser mais lento durante o inicio do livro – eu já tinha tentado ler O
Olho do Mundo em outra ocasião, mas desisti antes da centésima pagina – ele é
um livro e tanto. Para inicio de conversa a “mitologia” básica por traz da
estrutura do mundo de WOT é simplesmente de deixar qualquer leitor sem fôlego –
olha, eu conheço um pouco da mitologia por traz do mundo de Tolkien e acho que
a de Jordan não fica devendo em profundidade e riqueza –, já nas primeiras
paginas sentimos que será uma grande saga, e que ela cobrira assuntos dos mais
diversos e interessantes, achei muito “caprichada” a simbologia adotada durante
o livro e na mitologia, eu acho que os símbolos – como o da capa – condizem tanto
com a filosofia do universo WOT tanto com o que eu já conheço de símbolos –
achei que algumas coisas ele baseou em mitologia nórdica, e talvez na céltica – o
que nos da um certa segurança de termos em mão um livro que foi feito com certa
pesquisa e cuidado.
Caprichos e mitologias a parte, O Olho do Mundo é um livro
que te prende em vários aspectos, os personagens são extremamente simpáticos e
cativantes, é fácil nos colocarmos em seus lugares, até dos mais durões. E meu
amigo que vilão é esse? Quero dizer que tive pesadelos com esse cara! Ele não
faz o tipo “estou a toda hora”, mas sim “estou em todo o lugar”, é meio assustador
lidar com um inimigo atemporal que você mal sabe quem é, muita Luz e sorte para
todos que entrarem em seu caminho!
E que a Luz esteja com todos vocês durante a leitura!
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