Mesmo levando em conta – e muito – novamente a história da
Inglaterra, esse livro é um pouco mais centrado em uma personagem feminina, e
não exatamente inglesa: Eleanor de Provence, esposa de Henrique III.
Eleanor era a segunda filha do – falido – conde de Provence,
muito inteligente e talentosa, ela ficou um tanto contrariada quando sua irmã
mais velha Marguerite, fora escolhida para ser a rainha da França – fato que
segundo Eleanor, era devido apenas ao fato de Marguerite ser a mais velha.
Eleanor que além de inteligente e talentosa, era também extremamente
espirituosa – assim, como uma outra Eleanor muito famosa – prometeu que
arranjaria para si um casamento tão, se não mais, importante do que ao de sua irmã,
dito e feito, após alguns “estratagemas” e com a ajuda do amigo do pai, Romeo,
conseguiu para si um casamento com o rei da Inglaterra, Henrique, filho do
terrível João.
Henrique ficou encantado com Eleanor, e por ela tomou
medidas equivocadas durante seu reinado, o que fez com que seu irmão, Ricardo,
sempre estivesse oscilando entre a lealdade a ele e a dos barões. Apesar de ser
considerado um reinado tranquilo – principalmente em comparação ao do pai –
Henrique sempre estava em situações incomodas, e instáveis, ora causadas por
sua esposa, que era extremamente impopular entre os ingleses – principalmente
entre os londrinos –, ora pelos parentes dela, e por sua total falta de tato
financeiro.
É difícil tomar uma posição certeira em relação a Eleanor, sei
que entre as esposas dos reis ingleses ela foi quem manteve o marido mais
próximo e mais suscetível a seus pedidos, por outro lado, muitos dos problemas
de Henrique foram causados, direta ou indiretamente, por ela. Ela foi uma
mulher de grande poder, mas que não soube usa-lo de maneira mais inteligente.
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