Mais uma vez Mikael e Lisbeth se veem trabalhando juntos,
dessa vez, porém, o escândalo se da com Lisbeth, que de uma hora para outra se
vê como procurada por três homicídios. Esse volume assim como o anterior não
decepciona, na verdade ele é até mais interessante: nele conhecemos melhor a
estória e a mente de Lisbeth, e como a negligência e a corrupção alteraram o
que ela poderia vir a ser.
Tudo começa com um grande novo furo que a Millennium conseguiu
juntamente com seu novo colaborador, Dag Svensson, que além de render um numero
especial da publicação ainda terá um livro publicado, com o mesmo e polemico
tema: o “comercio” sexual. Até ai á estória não tem grande ligação a Lisbeth,
até os corpos começarem a ser achados. Em todo o livro ficamos presos à curiosidade
de entender qual é a real ligação de Lisbeth com os assassinatos, e mais ainda descobrir
seu passado, é claro que os personagens exóticos e as situações brutais a que
eles passam também foram fatores positivos para a trama, é difícil encontrarmos
livros que tem como temas a violência e o abuso escritos de forma tão “seca” –
seca no sentido que não existem meias palavras, em muitos momentos do livro eu realmente
fui levada a sentir as agonias vividas pelos personagens.
Da parte de Mikael podemos afirmar que ele não acredita que
Lisbeth esteja ligada a assassinatos de pessoas que queriam desmantelar uma das
principais organizações de exploração ao comércio sexual afinal “Lisbeth
Salander era a mulher que odiava os homens que não gostavam de mulheres”.
É difícil falar desse livro sem me empolgar e já revelar
milhares de detalhes, mas vou me limitar a dizer que ele é sem duvida uma das
melhores continuações que eu já li, eu essencialmente sou fã de sagas fantásticas,
mas olha, Millennium “bate na cara” de muita trilogia por ai.
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