Mais um caprichado lançamento da
DarkSide,O Circo Mecânico Tresaulti, me lembra uma mistura de pesadelo e sonho,
é trágico e denso, mas ainda assim, parece que a cada segundo coisas fantásticas
e incríveis irão acontecer.
O grande protagonista dessa
estória, ou desse sonho se preferir, é o próprio circo, que mais se assemelha a
um organismo vivo – muitas vezes até me lembrei de outras resenhas que fiz que
diziam que o “coletivo” representava mais do que um personagem sozinho. Acho
que a identidade de cada um dos personagens, como Elena, Boss ou Little George são
muito fortes, mas elas mais se parecem com parâmetros ou verdadeiros órgãos que
mantém o circo vivo, é possível até
observar alguns personagens agindo de modo totalmente imprevisível, movidos
por – quem sabe? – um impulso de fazer o
melhor para o circo.
Existem varias estórias paralelas
“correndo” pelo livro, uma das que eu mais gostei foi a da Bird e Stenos que
são parceiros de espetáculo e rivais quando o assunto são as belas – e malditas
– asas que pertenciam a Alec. Mas é claro que um livro com tal diversidade e
complexidade de personagens, tem fortes candidatos a serem os favoritos dos
leitores, eu tenho que admitir que simpatizei até com Elena, a mais “fria” ou “intratável” do livro.
Ler livros novos e dos quais eu
nunca ouvi falar tem algumas vantagens, eu nunca tinha pensado sério sobre o
que é Literatura Steampunk, mas pelo o que eu entendi eu já li alguns livros
que se “encaixam” dentro deste gênero, e é claro, me interessei por mais títulos
dele. Talvez mais para frente, quando eu estiver mais intima da Literatura
Steampunk, eu possa escrever com mais facilidade sobre ela.
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