Antes de ser um clássico dos
cinemas, Psicose foi um sucesso das prateleiras, escrito por um dos discípulos
de H.P. Lovecraft, Robert Bloch, mostra que não é somente do sobrenatural que
devemos nos lembrar, quando, pensamos no desconforto e medo causados por uma
boa estória.
Mary Crane é uma secretaria que vê
a oportunidade de realizar os seus sonhos – casar, se mudar, ser feliz – á sua
frente, quando fica responsável por um depósito, da imobiliária onde trabalha,
em uma sexta-feira – tempo suficiente para sumir do mapa com o dinheiro, entre
sexta e segunda-feira. Após dirigir por um bom tempo para a loja de ferragens
do namorado –ele mora nos fundos da loja – Mary se perde, e acaba por se
hospedar em um “motelzinho” de beira de estrada, o que acaba sendo uma péssima
decisão. Após um período sem noticias de Mary, Lila, irmã de Mary, resolve
investigar o sumiço da irmã, o que a leva ao tal “motelzinho” e á um cara muito
estranho, o senhor Bates.
Essa estória já é conhecida, como
eu já disse,é um clássico, mas no livro é dada a oportunidade de olhar a partir
de uma ótica diferente os acontecimentos. Eu achei um bom livro, tem uma trama
envolvente e inteligente, e o modo como é contada também é “novo” ou no mínimo inusitado
para mim, eu ainda acho que esse livro tem um cheirinho todo especial de filme:
sucinto, e relativamente curto, feito para ser lido de uma tacada só; mas mesmo
assim eu o considero uma boa pedida, e opção, para quem quer variar um pouco os
suspenses mais populares.
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