quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Clímax – Chuck Palahniuk


Mais um volume do aclamado autor de Clube da Luta, Clímax é um livro com uma estória interessante com elementos totalmente inusitados, que tinha tudo para ser tão bom quanto O Clube da Luta, mas que no final deixa a desejar.  

Penny Harrigan, é uma advogada feminista que vive uma vida e realidade relativamente compatíveis com a normalidade: Tentando conquistar seu espaço em uma grande firma de advogados de Manhattan, estudando para a prova da ordem, com uma vida amorosa e sexual pacata; porém as coisas mudam quando o bilionário e famoso C. Linus Maxwell – Clímax –  cruza seu caminho, levando-a por uma jornada de experimentações e realização sexual. Tudo certo, tudo ótimo, a não ser o distanciamento de Clímax e o fato de as seções eróticas mais parecerem com testes , a partir dai a estória só fica mais estranha e mirabolante.  

Os elementos que compõe a estória em si são muito criativos, porém tudo saiu meio atropelado, as vezes parece que simplesmente os personagens não seguem uma linha logica de ações – como se em um dias eles entrassem em medicina em uma faculdade publica e no outro eles simplesmente largassem tudo para dar aula de dança em Porto Rico – o que prejudica o final, teve uma hora que eu tive que voltar a leitura para entender o "por que mesmo?" fulano estava fazendo isso e do nada decidiu fazer aquilo outro.  

Em questão de criatividade nota 10, mas Palahniuk simplesmente não gastou umas paginas a mais fechando as pontas do enredo, e no final eu fiquei com aquela sensação de ter lido o livro mas de não ter sido absorvida pela estória. Clímax é um personagem absurdamente incoerente, a ponto de seus motivos e historia não fazerem muito sentido, o que é absolutamente frustrante na leitura. 

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