quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Moreninha – Joaquim Manuel de Macedo

Essa é a capa da edição que eu li.
Mais um romance nacional, “A Moreninha” é um livro que tem todos os componentes que não me agradam, mas acabou sendo uma leitura bem agradável e até “fofa” – essa é a palavra ideal – aliás, se vocês pegarem esse livro da mesma editora que eu, “pulem” as paginas explicativas – “Carolina: a cor morena do Romantismo” – elas me atrapalharam nesse e em outro romance que eu li, a estória já é previsível, e essas paginas ainda contam o final! Péssima ideia FTD, passem elas para o final das suas futuras publicações!
Quatro estudantes de medicina resolvem passar o feriado na ilha da avó de um deles, e resolvem bater uma aposta: se Leopoldo, o inconstante, se apaixonassem por alguém por mais de quinze dias, ele teria que escrever um romance sobre esse amor. Durante o livro acontecem vários “cortejos” – é esse o termo? – e namoricos, as moças pregam peças nos rapazes, mais especificamente em Leopoldo, e é claro que ele se vinga, durante o romance também é explicada a postura de Leopoldo – eu achei uma explicação bem pobre – para com o amor. Ainda existe o detalhe mítico da estória: a fonte de águas encantadas e a lenda sobre ela, e como essa lenda teve influencia sobre o final desse romance.
É um livro com uma estória de amor bem previsível, ele é bem similar a vários outros romances clássicos – quer dizer: outros que eu li, do mesmo tamanho, de escritores brasileiros, que escreveram em um determinado período – ele tem alguns trechos engraçados, e o otimismo do autor é fora de série. Esse é um livro extremamente leve, e acho que isso é uma coisa que não me agradou muito, falta a seriedade e os defeitos de um Brasil que conhecemos, é quase um conto de fadas ambientado em um Rio de Janeiro perfeito.


Imagem que "define" esse romance

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