Segundo livro da Trilogia dos Espinhos de Mark Lawrence, King Of Thorns traz um Jorg mais maduro, “temperado” – no sentido de tratamento térmico utilizado para tornar um metal mais resistente, ok? – e um verdadeiro rei a se seguir.
Orrin e Egan de Arrow – que coisa estranha de se escrever e
dizer – descendem da linhagem do imperador que outrora governara o mundo da
Trilogia dos Espinhos – apenas para constar, ficou muito mais claro que esse
mundo é o nosso, e aparentemente é pós-apocalíptico – e segundo oráculos,
profecias, runas e tripas de animais, Orrin estaria destinado a ascender a
imperador, pena, pois os oráculos não previram Jorg Ancrath, ou talvez sim.
O livro se inicia 4 anos após a tomada do Assombrado – e consequentemente
das Terras Altas de Renar – em um
momento muito delicado: o casamento de Jorg;
na verdade em dois momentos delicados, e simultâneos: o casamento de
Jorg em meio a tentativa de Orrin de
tomar o Castelo Assombrado. A cronologia deste livro é um pouco mais confusa da
adotada anteriormente, Jorg se refere hora, ao agora, ao dia do seu casamento,
ora a 4 anos atrás, pelos caminhos que ele trilhou para chegar a este(a) lugar/situação.
Claro que o nosso Jorg ainda é um líder nato que não tem medo de fazer o necessário
para vencer, mas, ele evolui muito como pessoa, com 18 anos Jorg deixou de ser – parcialmente –
aquele garoto cruel, e ao meu ver se
tornou apenas, um rapaz muito determinado, que mesmo fazendo coisas “boas” em seu beneficio, as faz com um
sentimento maior de comiseração – eu não sei se estou certa, mas senti isso.
Pois bem, Jorg cercado por todos os lados, por um verdadeiro
mar, que é o exercito de Orrin, ainda consegue nos surpreender e assombrar, sua
habilidade de fazer planos e acordos a longos prazos é estupenda, e seus
conhecimentos sobre seu território acabam sendo decisivos, mais ainda, ele consegue
ver além, teve uma coisa que me deixou de “queixo caído” no fim do livro, como
ele descobriu ou adivinhou é um mistério para mim.
King of Thorns foi uma leitura rápida e hipnotizante, eu me
demorei um pouco, pois tinha “medo” de alguns segredos que apareceram durante o
livro – e eu não resisti e fui foliar as paginas – além disso, ele se mostrou
ser uma excelente – a palavra certa é digna, uma continuação digna da saga – continuação
para o já incrível Prince Of Thorns.
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