domingo, 21 de setembro de 2014

Se Eu Ficar – Gayle Forman, resenha por Évelin Ascari

Mia tem 17 anos e já conta com um futuro promissor. Sua família é perfeita, tem um namorado incrível e seu sucesso na música clássica está muito perto de decolar. Mas tudo muda quando, em um dia de neve, ela, seus pais e seu irmão sofrem um acidente de carro. Embora ela não sinta nada, é surpreendida ao recobrar a consciência e se deparar com uma equipe médica tentando salvar sua vida em meio aos destroços do carro.

A partir daí ela vive ou sobrevive às 24h mais conturbadas de sua vida. Mia não entende porque ainda está por perto, no hospital, assistindo ao sofrimento da sua família e amigos enquanto seu corpo passa por todo tipo procedimento médico. Ela não sabe como agir e muito menos o que pode controlar ou não.

Não posso deixar de falar que seus pais são ótimos, mesmo. Seu pai é um ex-integrante de uma banda de punk rock, mas que decidiu se tornar professor quando a responsabilidade do segundo filho bateu à porta. Sua mãe faz o tipo durona, que fala palavrão, usa calça de couro, mas que tem o maior coração do mundo.

Se Eu Ficar é um livro intenso. Bastaram dois dias para que eu lesse suas 190 páginas. A autora Gayle Forman foi muito feliz quando não complicou a narrativa, é muito fácil ler páginas e páginas sem se dar conta da quantidade. Os capítulos são alternados entre o presente de Mia, no hospital, e fatos anteriores ao acidente, onde podemos conhecer sua família, amigos e principalmente o doce romance com Adam.

São muitos os detalhes que eu prefiro não mencionar para não estragar o gostinho da nova leitura. É uma história de perda, dor e amor. Amor em todas as suas formas.

Apaixone-se.

Obs: se você gosta de ouvir música enquanto lê, tenta colocar alguma clássica. Faz toda a diferença, eu testei!

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