Continuando a saga dos Plantagenetas, O Príncipe das Trevas
abrange o período em que João “Sem Terra” esta de posse da coroa da Inglaterra
e também de todos os outros títulos que naquela época pertencia a esta coroa.
Não preciso dizer que como o esperado o reinado de João não
foi dos mais felizes da Inglaterra, um rapaz vil, presunçoso e prepotente não
poderia dar um rei muito justo, não é mesmo? Esse seria um resumo bem digno da
estória, dentre os 4 livros que eu li, esse foi o que eu menos gostei, talvez
seja um vicio ocupacional, mas ver um péssimo “gestor” como esse me da
“alergia”. Bem, o fato é que João reinou durante um período, e desde o começo
parecia que as coisas não seriam tão “organizadas” como quando seu irmão ou seu
pai reinavam, desde o casamento, até sua morte, João deus exemplos de como não
reinar, e esse não foram poucos. É claro que Plaidy continua impecável em sua
narrativa sobre as aventuras da corte, e mesmo sendo focado em João, o livro
trás outros personagens mais cativantes do que ele, como Isabela, esposa de
João, e Hugo de Lusignan que apesar de aparecer pouco, da uma excelente
impressão. Aliás, ouso até dizer que nesse livro eu estava torcendo mais pelo
rei da frança do que pela Inglaterra toda, tanta a minha antipatia pelo rei.
Mas é claro que como tudo que é bom acaba, tudo que é ruim
também acaba, e graças a Deus no próximo volume desta saga que continua sendo
muito interessante e divertida iremos acompanhar outros conflitos, e espero que
seja de personagens mais equilibrados. Um João “Sem Terra” já é o suficiente.
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