Uma vez
iniciado e abandonado, “A Pata da Gazela” foi uma leitura muito mais agradável
e divertida – não a ponto de eu rir de verdade, mas de fazer aquela cara de
quem gosta de ver as coisas indo bem para o seu time – do que da primeira vez
que eu tentei o ler.
A
edição que eu possuo, e li vêm com aquela “explicaçãozinha” que às vezes ajuda
e outras atrapalha a leitura, nesse caso, até que ajudou. “A Pata da Gazela” é
como se fosse uma versão abrasileirada – lembrando que é referente ao século
XIX – do conto da Cinderela – Irmãos Grimm – e da fabula “O Leão Amoroso” – La
Fontaine. Ele conta a história de Horácio que se vê apaixonado pela dona de um
sapatinho perdido, durante a história ele acha e perde a moça ou o pé da moça
algumas vezes – é essa, não é essa, me caso, não me caso, etc. – em paralelo corre
a história de Leopoldo e Amélia e do amor que acaba nascendo, e posteriormente
crescendo a partir de um mal entendido, o desenrolar da história é divertido
porque o “maravilhoso” Horácio – Um “Leão da Rua do Ouvidor”, o partidão da
história – não consegue o que tanto queria e acaba perdendo a moça – e
logicamente os pés dela também – para uma pessoa no mínimo mais sincera. Alias,
Amélia acaba sendo uma mocinha muito mais esperta do que imaginamos que seria,
no começo da leitura.
Leiam,
é um bom começo, agora que eu li “A Pata da Gazela” eu não me sinto mais tão
intimidada com o nome “José de Alencar”.
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