quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Gabriel García Márquez, quando um autor é muito maior do que a sua obra...

Oi, tudo bem com vocês galera???

Sentiram minha falta??? 

Sejam bons meninos e digam que sim ok? 

Obrigada (Y)

Hoje voltei para falar com vocês mais do que sobre um livro, mas sobre um autor. Gabriel García Márquez, ou Gabo para os íntimos, foi um dos maiores escritores do século XX e não só por ter ganho o Nobel de Literatura em 1982, mas por ser um autor muito maior do que a sua obra...

O primeiro livro de Gabo que eu li foi Cem anos de solidão, que (com o perdão do trocadilho), me levou mais de cem dias para ser lido... Eram muitos Aurelianos numa família só, e muita história para cada um desses Aurelianos. A obra se passa na cidade fictícia de Macondo, e toda a história é contada com um quê de fantasia, o que caracteriza a obra de Gabo: o realismo fantástico. Uma mistura de realidade não tão real, mas não tão impossível assim. Dando uma "Googleada" por aí, críticos literários consideram esta a segunda maior obra da literatura hispânica, só perdendo para Dom Quixote.

Está chovendo em Macondo

E como Claudinha aqui tem que ser diferente no rolê, Cem Anos de Solidão não é a minha obra favorita, mas sim "O amor nos tempos do cólera". A história desse livro é basicamente sobre o amor inabalável de Florentino por Firmina, que dura mais de 50 anos para ser consumado. Muitos dizem que eles não ficaram juntos quando jovens devido ao pai de Firmina, mas sejamos sinceros, eles não ficaram pois ela era uma confusa mimada (pronto falei!). O amor nos tempos do cólera é um daqueles livros que você quer saber o que acontece, mas simplesmente não consegue terminá-lo em um dia: é um livro denso, é a história de duas vidas contadas pelo ponto de vista de um grande inabalável amor praticamente unilateral (pra mim Firmina não gosta do Florentino, fato! E eu não gosto dela). Esse livro virou até filme com participação da Shakira na trila sonora (Shakira, Sharira!!!), uma boa pedida pra quem quer se aventurar no mundo de Gabo.

- E até quando acredita o senhor que podemos continuar nesse ir e vir do caralho? – perguntou.
Florentino Ariza tinha a resposta preparada havia cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com as respectivas noites.
– Toda a vida – disse.

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